A plataforma de benefícios corporativos Wellhub (antiga Gympass) anunciou o lançamento de um Fundo de Direito Creditório (FIDC) de R$ 100 milhões.
O objetivo, segundo a empresa, é facilitar o crédito às academias, estúdios e fornecedores de bem-estar parceiros da plataforma. O lançamento marca a estreia do braço de soluções financeiras da Wellhub.
O FIDC teve, junto com a Wellhub, aporte inicial da Galapagos Capital, que também estrutura e gere o fundo de crédito. Da OpenCo, vem a plataforma tecnológica e a atuação como agente de cobrança. A QI Tech entra na escrituração de notas comerciais conectada ao serviço de Administração e Custódia.
A primeira solução, Crédito para Parceiros, oferece financiamento para negócios fitness.
Segundo a companhia, à medida que a demanda cresce, novos recursos devem ser adicionados, visando enfrentar um dos maiores desafios do setor: o acesso limitado ao crédito.
“O crédito deve ser um habilitador de crescimento, não uma barreira. Vamos sempre buscar oferecer as melhores opções financeiras para nossos parceiros”, reforça Daniel Mazini, vice-presidente executivo de Parcerias e Novos Negócios do Wellhub, em comunicado sobre a novidade.
A plataforma Wellhub tem mais de 37 mil parceiros nacionais e locais de fitness e bem-estar.
Como grande parte dessa rede é composta por pequenas academias e estúdios, tem mais dificuldade para obter empréstimos e pagam juros mais altos quando conseguem.
O novo programa de crédito oferece acesso a capital para acelerar reformas, aquisição de novos equipamentos, lançamento de novos serviços e expansão das operações com abertura de novas unidades.
Todos os parceiros da Wellhub têm a possibilidade de solicitar a linha de crédito, sujeita à análise.
O financiamento tem recebíveis da plataforma como lastro. A Wellhub diz que vai considerar o desempenho real do negócio em vez de depender apenas do histórico de crédito convencional.
De acordo com o Relatório do Bem-Estar Corporativo 2025, que ouviu mais de 600 líderes do setor em 10 países, 83% planejam abrir novas unidades no próximo ano; 9% pretendem expandir internacionalmente; 68% investirão mais de US$ 25 mil em novos equipamentos e 28% investirão mais de US$ 50 mil.
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